Um Anjo Falso!

Certo dia me iludi e nas palavras de um Anjo acreditei, embarquei em suas asas, e ao céu me aventurei, desejando conhecer essa tal felicidade que ele queria me mostrar. Com seu amor e sua ternura, seus beijos e sua doçura, ao paraíso ele prometia me levar. Porém, quando voava bem alto, descobri que não era um anjo, mas sim um gavião, egoísta e sem consideração, e lá das nuvens fui jogada, sem aviso ou piedade, do sonho fui despertada, revivendo mágoas passadas, feridas mal cicatrizadas, pela dor de ser traída, desprezada e enganada.
Lutei e me debati, tentando me proteger, estendi a mão pedindo ajuda, mas ele ignorou, voou alto e desapareceu na imensidão, deixando-me sozinha, feito um barco à deriva, me afogando num oceano de angústia e solidão.
Nem assim me dei por vencida, e continuei a lutar, como um náufrago, tentando se salvar, nadei contra a maré, dei murro em ponta de faca e consegui sobre viver. Porém, ainda não posso dizer que venci, pois sei que nessa vida, muitas batalhas ainda vou ter que lutar e outros Gaviões com cara de Anjos, ainda terei que enfrentar. Também, não vou dizer que esqueci e, nem quero esquecer, porque das decepções que vivi, me restaram as lições que aprendi. Só posso dizer que superei, e um ponto final nessa história coloquei, virei a página e uma nova história no livro da vida comecei a escrever.

           Marly Klippel


É por você que eu canto!

Você nem imagina o quanto penso em você,
Escrevo poemas que você nunca vai ler,
Componho canções que você não vai ouvir.
Tenho o seu nome sempre no pensamento,
Seu sorriso é a inspiração dos meus poemas,
Sua voz é o som que quero ouvir ao acordar.
Tudo o que escrevo eu canto, se não canto,
eu recito, mas sei que mesmo que eu grite,
você nunca vai me ouvir.
Se você pudesse ouvir o meu lamento
correria para os meus braços, para sentir meu
coração que bate em ritmo de melodia,
por você, ás vezes com rima, outras nem tanto,
mas se sentisse entenderia que é por você que
canto e faço poemas para te encantar.
Meu canto é você, meu poema é você, a minha
letra é você. Escuta-me, é por você que eu canto.
                              
 Não sou a autora deste poema, mas, como fui a
“musa inspiradora”, eu resolvi compartilhar em
homenagem ao Poeta Anônimo.

Quer Saber Quem Sou Eu?

Eu posso ser clara como o brilho Sol, também posso me tornar a escuridão da noite sem luar. Eu posso ser leve como uma pluma, mas, também posso pesar como chumbo em seu coração. Eu posso te embriagar de tanto amor, mas, você pode se embriagar por falta do meu amor. Eu posso ser a chama que arde em sua pele, mas, posso me tornar o frio que congela sua alma. Eu posso ser o Anjo que vela o seu sono, mas, posso me tornar o monstro de seus pesadelos. Eu posso ser as asas de sua liberdade, assim como posso me tornar o carcereiro de sua prisão. Eu posso ser a razão de sua felicidade, assim como posso virar o motivo de sua tristeza. Eu posso te fazer gemer sem sentir dor, também posso me tornar a dor que remédio não cura.

Ainda quer saber quem eu sou? Então abra seu coração e me deixe entrar, mas, se for esperto, clique na tecla deletar.


Adeus para Sempre!

Este é o tipo de caso de Amor Proibido, que acontece frequentemente na vida real, com pessoas que já são comprometidos, têm filhos, uma família já formada e, de repente, apaixonam-se perdidamente por outra pessoa. É uma barreira transponível, na maioria dos casos, ainda mais nos dias atuais em que a instituição casamento está tão desacreditada e os casamentos duram cada vez menos. Engana-se, porém, quem acredita que é uma situação fácil de resolver, porque não é tão simples, principalmente, para quem tem caráter e senso de responsabilidade com família e amigos.


Juliana, se casou muito jovem, porque engravidou logo que começou a namorar um antigo colega de escola. Afinal, há mais de duas décadas, para os conceitos de uma cidade pequena, ser mãe solteira era uma vergonha para família. A solução foi o casamento. Porém, Juliana descobriu logo no início que seu marido não estava preparado para abrir mão da liberdade. E, realmente Cesar, não perdeu sua liberdade ao se casar e tornar-se pai, porque ele continuou saindo quase todas as noites com os amigos e com outras mulheres. Durante muitos anos, Juliana, suportou todos os tipos de humilhações, mas como engravidara novamente e teve outro filho, precisava se sujeitar as traições do marido e o alcoolismo para sustentar os filhos. Juliana, ficava em casa criando os filhos, enquanto o marido posava de pai de família e homem responsável, mas ao mesmo tempo vivia livre como se fosse solteiro. Chegava em casa de madrugada e bêbado, mesmo nos dias de semana, era agressivo e muitas vezes agredia Juliana fisicamente.